O Estado de São Paulo produz cerca de 5 milhões de sacas de café por ano e é um dos três maiores produtores do grão no Brasil. Mas além da importância comercial, o café também ganha destaque como atração turística em São Paulo. Atualmente, o estado tem cinco roteiros turísticos que conectam fazendas, patrimônios culturais, atrativos naturais e experiências gastronômicas ligadas à produção cafeeira. São as chamadas Rotas do Café, que o Governo de São Paulo lançou em abril deste ano e são abertas à visitação. Conheça as atrações.
O Rotas do Café possui um site completo com um mapa interativo dos roteiros turísticos. Acesse o site do Rotas do Café para conhecer a fundo as atrações.
Rota Mogiana Paulista
Passa por quais cidades? Franca, Cristais Paulistas, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Altinópolis, Santo Antônio da Alegria e Jeriquara.
A Mogiana Paulista é considerada uma das regiões mais tradicionais da cafeicultura nacional. Cidades como Franca, Altinópolis, Pedregulho, Jeriquara e Santo Antônio da Alegria fazem parte desse roteiro que combina inovação, pesquisa e tradição. Essa é uma das poucas regiões do país onde o visitante pode vivenciar todas as etapas da cadeia produtiva do café, com destaque para o trabalho técnico, os cafés com certificações e a herança familiar preservada. As experiências vão desde trilhas nos cafezais e cursos de torra até visitas a centros de pesquisa. Fazendas como a Pietà Café, o Sítio Capoeira, o Café Labareda e o Sítio Falcão do Alto da Serra oferecem visitas técnicas, degustações, workshops e espaços gastronômicos com foco nos grãos produzidos localmente.
Rota Cuesta, Itaqueri e Tietê Paulista
Passa por quais cidades? Brotas, Torrinha, Dois Córregos e Dourado.
Com paisagens de relevos marcantes, a Rota Cuesta, Itaqueri e Tietê Paulista está localizada no centro-oeste paulista, abrangendo cidades como Brotas, Dois Córregos, Torrinha e Dourado. A geografia privilegiada, com solos férteis e mata preservada, favorece o cultivo de café de qualidade e o desenvolvimento de processos artesanais de torrefação. Essa é uma rota que junta a produção cafeeira com turismo de aventura. Além de degustar cafés com perfil sensorial sofisticado, o visitante pode conhecer trilhas ecológicas, participar de cursos e workshops, e visitar fazendas como o Sítio Estação Canela, o Café São Francisco do Gramado e o premiado Mokoi Café, em Dois Córregos.
Rota Circuito das Águas Paulista
Passa por quais cidades? Amparo, Serra Negra, Monte Alegre do Sul e Campinas.
Famoso por suas fontes de água mineral, o Circuito das Águas Paulista também se firmou como uma importante região produtora de cafés especiais. Em cidades como Serra Negra, Amparo, Monte Alegre do Sul e Campinas, pequenas propriedades familiares cultivam o café. O clima equilibrado e os solos férteis resultam em cafés aromáticos, com bom corpo e doçura. Os visitantes podem participar de degustações guiadas, visitar torrefações e aproveitar atividades paralelas, como trilhas, cachoeiras e visitas a museus e fazendas históricas. Destaques da rota incluem o Sítio Cafezal em Flor, o tradicional Hotel Fazenda Campo dos Sonhos, a Fazenda Benedetti e o Sítio São Roque, todos com estrutura para receber turistas e promover o contato direto com o universo do café.
Rota Mantiqueira Vulcânica Paulista
Passa por quais cidades? Águas da Prata, Caconde, Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista e São Sebastião da Grama.
A Mantiqueira Vulcânica Paulista é uma das regiões cafeeiras mais premiadas do Brasil. Os solos de origem vulcânica beneficiam a produção e proporcionam características únicas aos grãos: cafés com notas florais, frutadas e acidez equilibrada, muito valorizados no mercado de cafés especiais. A rota se destaca pela produção artesanal, paisagens naturais e receptividade dos produtores. Entre as experiências oferecidas estão degustações, trilhas pelos cafezais, visitas monitoradas e hospedagem rural em fazendas. A região também abriga propriedades como a Fazenda da Prata, o Sítio Santa Rita do Olho D’Água e a cooperativa Coopac, que conectam o visitante diretamente ao universo da produção e da sustentabilidade.
Rota Alta Paulista
Por quais cidades passa? Marília, Garça e Vera Cruz.
A região é conhecida pelo solo fértil, clima propício e cafés com perfil sensorial doce, encorpado e equilibrado. Em 2022, Garça conquistou a Indicação Geográfica de Procedência, valorizando ainda mais o café produzido na área. A cafeicultura da Alta Paulista passou por um salto qualitativo nos últimos anos, com produtores investindo em sustentabilidade, rastreabilidade e experiências turísticas. As propriedades da região oferecem passeios guiados, trilhas, almoços rurais e atividades educacionais voltadas para a cultura do café. Entre os destaques da rota estão a Tosta Coffee Roaster, o Sítio Olho D’Água, o Sítio Santa Clara e o Recanto da Querência, que integram o café a outras atividades culturais e ambientais, como educação rural, ecoturismo e gastronomia caipira.
As Rotas do Café no estado de São Paulo oferecem uma série de atrações de turismo rural. Os passeios incluem visita a fazendas de café, onde é possível vivenciar as etapas de produção do grão, da colheita até a degustação. Além disso, as visitas passam pela história e cultura do café em São Paulo.
Confira as atrações das Rotas do Café:
O Estado de São Paulo tem papel central na cafeicultura do Brasil. Foi nesse estado que o grão encontrou as condições ideais para crescer e se tornar um dos principais motores do desenvolvimento nacional entre os séculos XIX e XX. Ainda hoje, São Paulo está entre os três maiores produtores do país, com uma produção anual que ultrapassou 5,4 milhões de sacas em 2024.
A cafeicultura paulista está presente em dezenas de municípios e distribuída em mais de 200 mil hectares de lavouras. Os principais tipos de café encontrados em São Paulo são o café arábica e café canéfora, principalmente em regiões mais quentes, como o oeste do estado.
A produção cafeeira paulista se destaca pela forte presença de pequenos e médios produtores, conferindo ao setor um caráter familiar e regional. Esses produtores têm investido em práticas sustentáveis, como a agroecologia e os sistemas agroflorestais, além de buscar diferenciação no mercado por meio de torrefações próprias, marcas locais e comercialização direta.
Fonte: Governo do Estado de São Paulo / Imagens: Wilker Maia/ACIF / Divulgação.
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